sábado, 5 de novembro de 2011

Encontro dos povos do cariri paraibano.

Encontro dos Povos do Cariri paraibano,é destaque Nacional na Rede Globo de Televisão.


O programa de manhã Globo Rural da TV Globo,destacou nesta sexta-feira(04) o Encontro dos Povos do Cariri em Taperoá,a TV Paraíba afiliada da TV Globo,desde cedo estava com toda sua equipe no Parque de Exposições para fazer o flash ao vivo,a repórter Zuíla David entrevistou a Coordenadora Executiva do SEBRAE Rosa Maria que falou da importância do evento para toda região, especialmente para o Nordeste,o destaque do evento foi a nível nacional já que o programa é uma das principais atrações da TV Globo no seu gênero.


“Ao todo,quase mil caprinos e ovinos vão fazer parte do encontro.Uma das atividades que muitos animais vão participar é o torneio leiteiro,que vai premiar as melhores cabras na produção de leite do município e da região.

A gente vem desenvolvendo um trabalho para manter o homem no campo para que ele produza o alimento e fuja da vazão para a zona urbana”,explica Sebastião Brito,Secretário de Agricultura do município.

Já no Programa Bom Dia Paraíba,o Prefeito Deoclécio Moura ressaltou a importância dos municípios trabalharem juntos,falou que o consórcio de saúde e a revitalização do Rio Taperoá são assuntos importantes para toda região,lembrou que os temas serão debatidos no Encontro de Prefeitos do Cariri.




O flash ao vivo em ambos os programas destacou também o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Cultura Os Cariris,que há 20 anos vem fazendo história em toda Paraíba.

São iniciativas como essas,que devem ser repetidas por todos os municípios da Paraiba,pois,só assim,nosso estado poderá ter um futuro promissor...

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Festa do bode rei,em Cabaceiras.

A cidade de Cabaceiras se prepara para mais uma edição da Festa do Bode Rei - Festival de Caprinos e Ovinos da Paraíba, que acontecerá no período de 3 a 5 de junho. Este ano a festa chega à sua XIII edição, sendo considerado um dos eventos mais importantes do Brasil e do mundo para o fortalecimento da caprinovinocultura.



O evento é realizado anualmente com o objetivo de congregar todos os agentes produtivos da cadeia da caprinovinocultura nordestina, bem como: profissionais do setor, instituições de pesquisa e extensão, órgãos públicos, comerciantes, estudantes da área agropecuária e o público em geral.



Este ano, serão três dias de muitas atividades: exposição de caprinos e ovinos de várias raças, premiação para os melhores expositores, feira de animais inclusive com financiamento de bancos oficiais, concurso leiteiro com premiação dos vencedores, competições, seminários sobre a cadeia produtiva da caprina-ovinocultura, turismo cinematográfico e turismo rural, mostra gastronômica, feira de artesanato, forró-pé-de-serra, arrastão do bode e shows artísticos culturais.



A festa acontece ao longo da avenida principal da cidade, onde o turista poderá tornar-se um exímio entendedor do universo bodístico. Desde a identificação da grande variedade de raças nacionais e internacionais, até degustar pratos típicos da culinária bodística como buchada e picado, pizza de bode, bodioca (tapioca recheada com strogonoff de bode), lingüiça de bode, queijo e o exclusivo doce de xique-xique, entre outras variedades típicas da região.



A festa ocupa três espaços principais: Parque do Bode, Arraial do Bode e Praça do Bode. No Parque do Bode, 60 currais são colocados à disposição dos criadores para exposição e comercialização de animais e uma arena é destinada à realização dos concursos de Cabra Leiteira e Melhor Buchada, além das competições envolvendo criadores como: Pega Bode, Fórmula Bode, Gincana de Bode e Triatlon de Bode.



No Arraial do Bode a ordem imperial de sua realeza - o Bode - é a de que ninguém pode ficar parado. Diariamente acontecerão atrações culturais mescladas pela apresentação de trios forró-pé-de-serra e grupos folclóricos, que se apresentarão garantindo o arrasta-pé dos turistas.



Ao redor do arraial estão sendo montadas barracas que formarão o Espaço da Culinária Bodística (Praça de alimentação), onde podem ser encontrados as mais variadas delícias à base da carne de bode.



Na Praça do Bode (Praça do Artesanato) o couro do bode vira arte pelas mãos de artesãos da comunidade rural da Ribeira e são exportados para o Brasil e o mundo através da Arteza.



Além do Arraial do Bode e do Parque do Bode, o visitante pode ainda aproveitar para conhecer o Memorial Cinematográfico de Cabaceiras, Museu Histórico do Cariri, o Centro histórico, cenário natural para produções de época, o letreiro do Roliude Nordestina, e a calçada da fama.



Na zona rural do município, os turistas podem conhecer os sítios arqueológicos como o Lajedo de Pai Mateus, que abrigam produções cinematográficas e servem de cenário natural que levam as belezas de Cabaceiras para as salas de cinema do Brasil e do mundo.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Época de farturas,no semiárido nordestino.

Graças a deus,as chuvas estão bem fortes,por essas bandas.E,por aqui,chuvas significam,que a natureza se revigora;animais e plantas,conseguem se fortaleçer...se reproduzir e garantir a perpetuação das espécies...

Embora não sejam com regularidade,as chuvas que estão caindo,já encheram os reservatórios(açudes,barragens,cisternas...)e o homem do campo,está feliz da vida,pois só assim ele terá boas safras de milho,feijão,jerimun,melancia,etc,que na sua grande maioria,servirá para alimentar sua família,por todo o resto do ano.



É uma coisa linda,olhar para os campos e ver que os animais,estão encontrando comida(pasto)e já estão engordando.

A caatinga está verde,e mostra toda a sua força,toda a sua beleza,toda a sua diversidade.

Para quem não conheçe essa caatinga,quando vem aqui em época de seca,acha que essas plantas estão mortas,mas é só caírem as primeiras chuvas,que tudo se transforma,num imenso jardim.

Com certeza,esse ano as abelhas irão produzir uma boa safra de mel,e também poderão ser divididas,pois estarão fortes e com uma grande reserva de alimento.



Espero que essas chuvas,continuem e aumentem as esperanças de todos que moram por esse semiárido nordestino e paraibano.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Atualização do blog.

Amigos,eu passei alguns dias sem atualizar esse blog,pois como todo ser humano,venho passando por alguns problemas,que tem me deixado um pouco desmotivado e sentindo o peso dos problemas.

Em certos momentos,já cheguei a pensar em jogar tudo para o alto e ir,lá para a minha caatinga,levar minha vidinha simples,sem ter preoculpações com trabalho,compromissos...,essas coisas que nos rodeiam diariamente.

Mas o que me falta é acreditar mais em mim,e seguir em frente,acreditando em meus sonhos,pois eles tem tudo para se tornarem realidade;e não existe nada melhor que estar em paz consigo mesmo e com os que o rodeiam,espero que em breve eu leve adiante sonhos quer ficaram esquecidos,pelos problemas da vida e que são muito importantes para mim...


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domingo, 3 de abril de 2011

Apicultura/Meliponicultura,no semiárido nordestino.

Nosso nordeste precisa de política públicas,voltadas para a realidade local,pois temos nossas particularidades:clima semiárido,águas subterrâneas salobras(impróprias para o consumo humano)na sua grande maioria;população rural acostumada com a agricultura de subsistência,pouca qualificação profissional,etc.

Diante desses fatos,para conseguirmos sobreviver de forma digna,na caatinga nordestina,temos que ter coragem,criatividade,apoio dos órgãos públicos e inovação.

Não adianta se praticar a pecuária,se não fazemos silagem,se não plantamos palma forrageira,se não escolhemos animais mais adaptados ao clima, e aos poucos recursos de pastagem.

Como falei na última postagem,a caprinovinocultura é uma ótima alternativa para pequenos produtores,pois esses animais são bem resistentes e se adaptaram bem aos regimes de estiagem,que ocorrem com frequência por aqui.

Outra alternativa,que eu considero talvez,a melhor alternativa econômica e de sustentabilidade, para o homem que vive na caatinga,é a apicultura/meliponicultura.

Apicultura é a criação racional de abelhas do gênero ápis mellífera(africanizada),que é ótima produtora de mel,podendo produzir 40,50 litros de mel,por ano.
Meliponiculturaé a criação racional de abelhas nativas/abelhas indígenas ou abelhas sem ferrão.

Essas duas atividades,além de serem economicamente viáveis,são criações que fazem muito bem para a natureza,pois com essas criações,o homem da caatinga vai se ver "obrigado" a preservar a mata,pois só assim poderá ter uma produção de mel satisfatória,uma vez que as abelhas produzem o mel,apartir do néctar das flores,e se não há mata,não há flores,e se não há flores,não há mel.

A escolha entre apicultura ou meliponicultura,vai depender de alguns fatores,mas principalmente da vontade do futuro produtor.

A apicultura exige um volume de investimento,maior,pois os equipamentos usados no manejo com as abelhas,são caros;mas se for bem manejado,com técnicas modernas de criação,esse investimento pode ser amortizado já na primeira ou segunda colheita do mel.
Claro que além de produzir mel,as abelhas também produzem pólen e própolis,que estão muitos procurados e valorizados nos dias atuais.Portanto,esse setor deveria ser mais divulgado e apoiado,por todo esse interior nordestino.

A meliponicultura,é uma das minhas paixões,embora não seja negócio,pois crio abelhas nativas apenas de forma concervacionista,sem ter nenhum retorno financeiro,com essa atividade,mas me sinto recompensado em poder ajudar na preservação de algumas espécies, que já se encontram em avançado estado de extinção.

O mel das abelhas nativas é muito valorizado e procurado por pessoas,que querem consumir alimentos mais saudáveis e naturais.

Essse mel possui propriedades medicinais,e é usado à muitos anos por pessoas que precisam fortaleçer seu organismo e aumentar suas defesas naturais.

Espero ainda ver,por essa minha caatinga querida,as abelhas nativas preservadas e a mata sendo tratada com respeito e tendo o cuidado e o zêlo necessários.

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segunda-feira, 21 de março de 2011

Alternativas econômicas para o semiárido nordestino.

Em nossa Paraíba,bem como em todo o nordeste,existem boas alternativas econômicas,para ser desenvolvidas e apoiadas,na área de clima semiárido.

Por exemplo:a criação de tilápias em tanques;a criação de abelhas(africanizadas e nativas);a criação de animais nativos(com a liçenca do ibama)e a criação de caprinos(cabras),que já vem sendo praticado,em todo o nordeste,mas que muitas vezes,não tem o emprego da tecnologia necessária para desenvolver o setor,e trazer renda para o pequeno criador.

Entre as técnicas utilizadas nesse setor da economia nordestina,está a introdução de novas raças adaptadas as condições de aridez,e que,ao mesmo tempo,se desenvolvam bem,com um crescimento e ganho de peso satisfatórios,gerando assim,mais lucros e melhor aceitação no mercado...

Um raça que vem apresentando bons resultados,é a BOER.Essa raça é de origem Africana,é por isso,se adaptou bem por aqui.

Reprodutor da raça BOER(puro).


Os caprinos da raça BOER,tem um bom crescimento,em ótimo ganho de peso e está sendo cruzado com as raças locais...

Sem dúvidas,essa raça ainda será bem mais divulgada e criada por toda essa nossa região...

Depois falerei das outras alternativas,peixes,abelhas...

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Praibês.

Aqui,na Paraíba,como em qualquer parte desse imenso país,temos palavras e significados bem interessantes e engraçadas...

Aqui vou postar algumas dessas expressões,do cotidiano do homem do interior da nossa Paraíba.


Confusão é "rolo"
Pão francês é "aguado"
Profissional do sexo é "quenga"
Fusca é "vôquis"
Tá com raiva é "invocado"
Botão do som é "pitoco"
Pernilongo é "muriçoça"
Dor no abdômen é "dor de viado"
Vai sair é"vou chegando"
O sabidão é "o cão chupando manga"
Molho de comida é "graxa"
Coluna é "espinhaço"
Quem grita muito é "gasguita"
Pescoço é "cangote"
Carona è "bigú"
Briga é "arenga"
Estouro é "pipoco"
O que não vale é "não voga"
Pensar é "matutar"
Rápido é "avexado"
Medroso é "froxo"
Perder a paciência é "pegar ar"
Tá com raiva é "tá com a bixiga"
Tudo que é bom é "massa"
Tudo que é ruim é"peba"
Cercar é "ataiar"
Bombom, bala é"confeito"
Desperdiçar é "estruir"
Surra é "pisa"
Desobediente é "maluvido"
Cambalhota é "camgapé"
Desarrumado é "malamanhado"
Último transporte da noite é "bacurau"
Mulher exibida é "assanhada"


É claro,que essa é uma brincadeira,mas ainda existem muitas pessoas,em nosso interior do estado que mantém,esse mesmo vocabulário,nos dias atuais...

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Cabaceiras é destaque na mídia nacional.

A cidade de Cabaceiras é destaque nacional no site do Uol. A reportagem é do jornalista Eduardo Vessoni, que mostra a história do cinema na cidade ‘roliúdiana”.



Confira abaixo
Parece até coisa de cinema. Um casario colorido que recorta o marrom árido do Cariri paraibano; um bode que é rei e um dos mais respeitados símbolos da região; uma paisagem seca que se veste de verde em épocas de chuva e transforma aquele território em um dos cenários mais surpreendentes de toda a Paraíba.
O letreiro em letras garrafais na entrada da cidade onde se lê Roliúde Nordestina não deixa dúvida: o visitante acaba de chegar na mais cinematográfica das cidades brasileiras.




Localizada a 166 km de João Pessoa, em pleno semiárido paraibano, a pequena Cabaceiras é a principal estrela do interior daquele estado. Suas casas bem preservadas do século 18 e o baixo índice anual de chuvas transformaram essa simpática cidade de 5 mil habitantes na Roliúde nordestina. Entre documentários e longas metragens, a região já contabiliza mais de 30 produções.



A população local dona de uma simpatia única e o centro histórico dessa cidade onde o tempo parece não ter vontade de seguir adiante foram a inspiração (e cenário) para filmes nacionais como O Auto da Compadecida, Cinemas, Aspirinas e Urubus, O Romance e Canta Maria.

Quem passa diante do casarão onde Maria Odacide Barros mora com a família nem imagina que o salão do interior dessa construção de 1893 abrigou o bar que ambientou cenas hilárias entre Vicentão e o medroso Chicó, interpretados, respectivamente, pelos atores Márcio Garcia e Selton Melo na minissérie O Auto da Compadecida, dirigida por Guel Arraes.

“Na época das gravações era tudo bem melhor por aqui. A cidade toda se animava e era muito comum encontrar os atores nas ruas e nos bares”, relembra, nostálgica, a filha Janine de Barros.

Para a secretária de turismo local, Jovineide Pereira Ribeiro, a obra foi um divisor de águas para a cidade pois a população passou a ter uma renda extra proveniente do aluguel de casas (ou partes delas), empréstimo de objetos pessoais ou decorativos e até da figuração em algumas cenas.




Que o diga o aspirante a ator José Nunes, o famoso Zé do Cila. Esse simpático e falante senhor de 65 anos administra uma loja tradicional de artesanato que vende de tudo, mas parece mesmo não esquecer da época em que trabalhou como figurante no belo Cinema, Aspirinas e Uurbus.

“Eu não tenho riquezas, mas agora eu sou uma celebridade”, confessa Nunes, que também trabalhou como dublê do ator Rogério Cardoso que interpretava o Padre João, em O Auto da Compadecida.

Mas se em terras caririenses todo mundo pode ser ator, nem o bode fica de fora e, anualmente, um deles vira até rei. Durante os três dias da Festa do Bode Rei, a região assiste a uma curiosa homenagem a esse caprino símbolo da região que inclui desfiles do animal para a escolha da Família Real (Isso mesmo. Em Cabaceiras coroa-se um bode local que será o monarca da cidade até a próxima festa), exposições, apresentação de grupos folclóricos, competições e até preparação de pratos típicos, como a bodioca, uma tapioca recheada com a carne do (pobre) homenageado. O evento marca também a abertura do São João na região do Cariri.

E se o que tava encantado inda vira fabuloso, como se diz em uma das letras da trilha sonora do documentário sobre o surfista Fábio Gouveia, outra figura paraibana famosa mundo afora, o cenário natural de Cabaceiras não poderia deixar de encantar o visitante que visita aquelas terras distantes e isoladas que um dia ficaram conhecidas, injustamente, por sua pobreza e aridez.
Para o viajante (cinéfilo ou não) qualquer esquina daquela caatinga de visual fotogênico é capaz de fazê-lo sentir dentro de algum set natural de cinema. Atrativos naturais como o Lajedo do Pai Mateus e a Saca de Lã, duas misteriosas áreas rochosas da Serra da Borborema, garantem sensações que nem o cinema é capaz de garantir.

A primeira é um impressionante jardim de milenares blocos de granito arredondados que chegam a pesar 45 toneladas cada. Aquelas imensas bolas de pedra, que no pôr do sol enlouquece qualquer fotógrafo amador, parecem tirados de alguma obra de ficção científica. O local, que os estudiosos acreditam ter origem vulcânica, abriga a pedra que dá nome à atração devido a um suposto ermitão que morou na região e outra curiosa formação rochosa cujo nome Capacete dispensa explicações demoradas.
A Saca de Lã, cujo melhor horário de visita é pela manhã, é outra parada que chega a paralisar e tirar o fôlego de quem cruza a pequena trilha entre mandacarus, facheiros e xique-xiques. Seus inacreditáveis blocos empilhados uns sobre os outros ainda confundem as ideias até dos guias locais que, durante o passeio, não se cansam de lembrar as histórias protagonizadas por personagens folclóricos locais como Comadre Fulozinha, a guardiã da mata que costumam fazer travessuras para defender a Natureza da ação do Homem.

Em Cabaceiras tudo parece mesmo coisa de cinema.

Passeios

Arteza
Localizada na vizinha Ribeira, um distrito de Cabaceiras, essa cooperativa criada em 1998 é conhecida pela produção de produtos feitos em couro como bolsas, carteiras, sandálias, chapéus e artesanato. Famosa por não utilizar químicos na elaboração do couro, a empresa recebe grupos de turistas que visitam a região e também envia peças para São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e todo o Nordeste. Distrito de Ribeira s/n Tel: (83) 3356-9001. De seg. a sáb. das 8h às 12h e das 14h às 17h.

artezaribeira@bol.com.br

Artesanato do Zé de Cila

A disposição dos produtos da loja é bastante confusa e o visitante nem sempre sabe o que é comercializado e o que é de uso pessoal do proprietário. E talvez esse seja o melhor atrativo desse pequeno e tradicional estabelecimento administrado pelo ator José Nunes, o Zé de Cila que atuou como figurante em produções cinematográficas rodadas em Cabaceiras, como Cinema, Aspirinas e Urubus, Auto da Compadecida e Canta Maria. Seu Cila, como ele é conhecido, costuma contar longas e boas histórias sobre a sua experiência como ator e mostrar um invejável portfólio com revistas e recortes de jornais sobre os filmes gravados em Cabaceiras. Av. 4 de Junho, 116. Diariamente, a partir das 7h.

Cadeia Pública

Restaurada em 2003, a pequena cadeia foi cenário da delegacia administrada pelo personagem Cabo Setenta, interpretado pelo ator Aramis Trindade, que na época não tocava com nenhum preso de verdade. No local, que um dia abrigou o temido cangaceiro Antônio Silvino, funciona, atualmente, um centro comunitário com acesso à internet. Av. 4 de Junho, s/n (ao lado do museu). Diariamente, das 9h às 17h. Entrada grátis

Centro Histórico

O bem preservado casario de Cabaceiras já vale a visita à cidade. Casas que serviram de cenários para diversas produções de cinema, a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição e até monumentos em homenagem ao bode são poucos, mas interessantes, atrativos do centro. Para mais informações ou para a contratação de um guia local, o visitante pode se dirigir ao Museu Histórico e Cultural dos cariris paraibanos, localizado na avenida 4 de Junho. Programe-se para conhecer a região pela manhã ou no final da tarde, pois o sol forte costuma castigar no meio do dia.

Lajedo do Pai Mateus e Saca de Lã

Esses dois atrativos naturais imperdíveis estão localizados em terreno privado, no interior do Hotel Fazenda Pai Mateus, acessado por uma estrada de terra. Os guias, que podem ser contratados no próprio hotel, cobram por atração visitada e costumam dar um show de informações e de conhecimentos gerais (um serviço raro naquelas terras tão carentes de profissionais da área de turismo). Localizado a 25 km de Cabaceiras, em uma região isolada, o hotel possui um dos mais agradáveis (e bem estruturados) serviços de todo o Cariri. Mais informações: Tel: (83) 3356-1250 / www.paimateus.com.br

Memorial Cinematográfico

Fundado em 2007, após a fama cinematográfica que Cabaceiras ganhou em todo o Brasil, esse espaço que já serviu também como sede do Clube Atlético da cidade e de sala de projeção de filme mudo abriga, atualmente, um pequeno museu com fotos e textos relacionados às produções rodadas na cidade. Rua Coronel Maracajá, s/n. Diariamente, das 8h às 12h; das 14h às 17h. Entrada grátis

Museu Histórico e Cultural dos cariris paraibanos

Transformada em museu desde 2003, essa casa servia de residência durante os mandatos dos prefeitos eleitos. O acervo é formado por utensílios utilizados pelos antigos índios cariris, fósseis encontrados na região e objetos doados pela população local. Av.. 4 de Junho, s/n. Diariamente, das 9h às 17h. Entrada grátis.

Roliúde Nordestina

Esse curioso letreiro de 80 metros de comprimento por cinco de altura pode ser visto a poucos metros da entrada da cidade, no lado esquerdo da estrada. O atrativo foi inaugurado em 2007, após a fama que a cidade ganhou em todo o País.

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segunda-feira, 14 de março de 2011

A morte do vaqueiro.



Luiz Gonzaga,canta em homenagem a morte de seu primo, o vaqueiro Raimundo Jacó.

Uma grande homenagem a todos os vaqueiros nordestinos,que foram mortos,no exercício de sua profissão,tão sofrida,e que está desapaecendo do cenário nordestino.

Ao invés de vaqueiros à cavalo,hoje quem toca o gado,são pessoas em motos...É mais uma tradição nordestina,que está ficando no esqueçimento,em pouco tempo,não haverá mais vaqueiros do gibão,no nosso nordeste.

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domingo, 13 de março de 2011

Um ótimo exemplo,a ser seguido por nós.

Produzir e ao mesmo tempo preservar é um desafio que muitos agricultores estão encarando Brasil afora. No Nordeste, também há exemplos desse tipo de esforço.

Uma grande fazenda da Paraíba há 30 anos trabalha no sertão, respeitando as plantas e animais nativos. Uma pedra bonita dá nome à fazenda que fica aos pés dela: Tamanduá. São quase três mil hectares no município de Santa Terezinha. Há 30 anos, esse lugar conquistou o suíço Pierre Landoult, que adotou o sertão paraibano como um segundo lar.

Desde o princípio, doutor Pierre decidiu trabalhar em harmonia com o meio ambiente. Praticamente 2/3 da fazenda ainda estão cobertos pela caatinga. O restante é usado na produção de manga, mel e na criação de vacas leiteiras, que abastecem um laticínio instalado na propriedade. Tudo no sistema orgânico, sem usar veneno, adubo industrializado, nem medicamentos alopáticos.

“Dentro desse organismo agrícola você recicla, você procura reutilizar todos os subprodutos, se faz composto, se utiliza as abelhas para polinizar as mangueiras. É uma visão que vai exatamente no sentido da preservação e da integração de todas as atividades humanas.”

Por lá, não há pastos enormes. O gado pardo suíço passa o dia em piquetes, cercados de vegetação nativa. Eles formam corredores, que interligam a reserva legal e uma RPPN, reserva particular de patrimônio natural, que doutor Pierre criou. “A ideia é fazer uma continuidade de lotes para poder levar os animais selvagens até a reserva.”

Uma outra preocupação do doutor Pierre: conhecer bem o lugar onde decidiu viver.

A fazenda já serviu de laboratório para 20 trabalhos de pesquisa de universidades da Paraíba e de Pernambuco.

A mata preservada e bem estudada é hoje um local para reintrodução e soltura de animais apreendidos pelo Ibama. Nessa turma, 30 jabutis e vários pássaros como o cancã, o concriz e o pintassilgo ganharam a liberdade.

“Essa área serve como berçário, esta é a grande função dessas áreas protegidas. Daqui eles vão semear, os animais não param”, diz Paulo Wagner, veterinário do Ibama.

Doutor Olaf Bakke, professor da Universidade Federal de Campina Grande, conduz outra pesquisa na fazenda. Ele está estudando plantas como a faveleira e a jurema preta.

A faveleira tem um alto teor de proteína, em torno de 15%, mas seus ramos são cheios de espinhos. A pesquisa vem trabalhando na produção de plantas livres desse inconveniente.

Doutor Olaf acredita que trabalhar com as plantas forrageiras nativas, que são adaptadas ao clima do semiárido, só traz vantagens.

A faveleira é apenas uma entre muitas riquezas que o bioma caatinga tem a oferecer. Basta que se aprenda lidar com ele. “Trabalhar no semiárido é uma coisa difícil, o grande problema é encontrar os produtos que são apropriados a esse tipo de clima, mas o que dá uma satisfação é o processo de preservação que traz alimentos melhores, traz aos animais uma vida melhor e uma satisfação imensa”, conta Pierre.

Programa globo rural.
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sábado, 12 de março de 2011

A triste partida.Letra de patativa do assaré.Na voz de Luiz Gonzaga.




Essa música é o hino do semiárido nordestino...

E embora tenha sido escrita,no século passado,continua muito presente em nosso cotidiano.
Quantos dos nossos irmãos,partiram daqui pro sudeste do país,em buscas de melhores dias,e vivem em condições precárias,com saudades de seu lar,mas infelizmente não conseguem mais voltar,por falta de condições financairas para isso.

Imagino a tristeza e a dor,desses nordestinos,ao assistirem pela televisão,que as chuvas chegaram ao semiárido..,mas ele não pode mais voltar a ver o pé de imbuzeiro,o riacho correndo água,a asa branca em seu vôo,o belo galo de campina,a caatinga verdinha e com uma beleza,que emociona o sertanejo...

Até quando,essa realidade,vai estar presente em nossas vidas??

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Essa é a minha Paraíba,sofrida,mas forte,como seu povo!





Esse vídeo nos mostra com detalhes e belas imagens,a realidade que vivemos em nosso estado.
Ainda existem muitas pessoas que vivem em condições sub-humanas,por esse estado afora...

Mas essa realidade poderá ser bem diferente,se as pessoas se coincientizarem que elas podem lutar e mudar essa triste e dura realidade...Um bom exemplo são as associações,cooperativas e sindicatos de produtores rurais,que se levados a sério,servem de apoio para que os homens do campo,possam conseguir apoio,treinamento e financiamentos para que possam desenvolver as atividades adequadas para sua região,...tudo feito com estudos de viabilidade econômica e ambiental,pois não se pode pensar em desencolvimento dessa região,sem uma preoculpação com as causas ambientais...

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